sábado, 26 de julho de 2008

Quem é vivo....

sempre desaparece.Esse deveria ser o ditado correto. Pois é assim meus caros-imaginários é claro-, eu faço um blog, prometo escrever sempre nele, tento treinar e tchan tchan tchan.... não consigo.
A vida na verdade é meio que isso, promessas não cumpridas. Não, não é um dos meus papos pseudo-filosóficos e extremamente radicais e drásticos. Não ouso dizer que toda a humanidade se baseia em promessinhas estupidas. Quero, na verdade, mostrar como a vida, ao menos a minha, sempre foi meio assim.
Os livros não lidos, os quilos não perdidos, o cabelo não cortado, os amigos não conservados, os amores não esquecidos. Tudo isso, promessas incocebíveis. Resoluções de fato, utopia juvenil.
Nessas horas- 03:10, sendo mais precisa-, vêm as epifanias(boas e velhas companheiras) e me fazem pensar que esse tudo que eu insisto em falar na verdade é o que dá o gostinho de viver.
Imperfeições, defeitos, displicência são aquilo que eu sou.Estou com elas, sem elas, não sou.
É, minha vida não é cinematográfica, meu texto não tem a mínima coesão, ninguém vai ler essa porcaria.Mas escrevo tudo, o mesmo tudo que insisto em me perguntar porque vem das promessas.
Prometo escrever melhor e assiduamente, e claro tentar ter o mínimo sentido.

2 comentários:

Felipe Lobo disse...

É, às vezes penso que a vida é um pouco disso, promessas não cumpridas. Mas não é. Nos nos permitimos ou, pior, nos impomos isso.
Não se preocupe com inspiração. Escreva o que quer, pensa, sente, vive. E só. Não precisa fazer sentido. Não precisa agradar ninguém.
;)

Alice Agnelli disse...

Não precisa agradar ninguém.

Sem mimimi, filha.
é isso aí, mas pode também não ser.

Eu gostaria de ler, mas não sinta-se na obrigação de escrever não.
Sinta-se em casa.

Na mais aconchegante e bela casa.

Pode ser até a casa muito engraçada que não tinha teto e não tinha nada.

Inúmeras possibilidades, que beleza!